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Cotton Brazil promove Missão China, Taipei e Coreia do Sul para reforçar relações comerciais com países asiáticos

A agenda inclui participação na China International Cotton Conference, e a realização do seminário “Cotton Brazil Outlook”, em Seul

De 10 a 17 de junho, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), através do Cotton Brazil, iniciativa que promove o algodão brasileiro em escala global, realiza a Missão China, Taipei e Coreia do Sul, com objetivo de aprofundar as relações comerciais entre cotonicultores brasileiros e importadores asiáticos. A comitiva, formada por seis representantes da Abrapa, da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), e da Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea), participará de encontros e eventos para estreitar os laços comerciais com empresários e stakeholders estratégicos para o setor algodoeiro no Brasil.

A agenda teve início na cidade chinesa de Guangzhou, com um jantar de negócios com os principais stakeholders do algodão brasileiro no país. Nos dias 11 e 12 de junho, o grupo participará da China International Cotton Conference (CICC 2025), um dos maiores eventos da indústria têxtil chinesa. A conferência que é realizada a cada biênio, terá como tema o avanço do desenvolvimento sustentável do algodão, nos moldes da Nova Era de Consumo. Marcelo Duarte, diretor de Relações Internacionais da Abrapa, será palestrante oficial do evento – assim como ocorreu em 2021 e 2023. Em sua apresentação, Duarte falará sobre o status da safra brasileira no ciclo 2025/26 e as perspectivas de exportação.

Esta é a segunda visita que a Abrapa faz à China neste ano, com o intuito de estreitar os laços comerciais com a cadeira têxtil do país. Em abril, o Cotton Brazil acompanhou a missão oficial do Governo Brasileiro no país asiático. Além de ser historicamente o principal destino do algodão brasileiro, a China tem um grande potencial para futuras parcerias comerciais com o Brasil, explica o presidente da Abrapa, Gustavo Piccoli.

“Mesmo com a diminuição da importação chinesa neste ciclo, devido à boa safra doméstica e à instabilidade do comércio mundial, continuamos sendo um fornecedor preferencial de pluma para a China. E podemos ampliar mais ainda nossa colaboração”, pontuou Piccoli.

Diversificação do produto

O uso do algodão como insumo para a indústria chinesa de ração animal também está na pauta da missão da Abrapa. A agenda no país inclui uma visita técnico-comercial ao Haid Group, conglomerado empresarial especializado em criação de animais, localizado na província chinesa de Guangdong. Com mais de 600 filiais em todo o mundo, o grupo já manifestou interesse em investir no Brasil para o beneficiamento do caroço de algodão.

No dia 13 de junho, a delegação segue para Taipei para um encontro com os principais industriais, traders e lideranças empresariais locais.

Estratégia de negócios na Coréia do Sul

A programação da missão finaliza em Seul, capital da Coréia do Sul, que recebe uma edição do seminário “Cotton Brazil Outlook” no dia 16. O evento será realizado em parceria com a Spinners & Weavers Association of Korea (SWAK), principal entidade representativa da indústria têxtil sul-coreana. A SWAK representa empresas que respondem por cerca de 84% do consumo total de algodão no país e 95% do algodão importado pelo parceiro asiático.

O setor têxtil da Coréia do Sul experimentou um crescimento significativo nos últimos anos, sendo um dos principais impulsionadores da industrialização do país. De acordo com Duarte, a Coréia do Sul é um parceiro estratégico para as exportações brasileiras, já que é um país que tem uma indústria superdesenvolvida em relação ao mercado têxtil e de design. “No último ano comercial a Coréia ocupou a 8ª posição entre os países que mais compraram o algodão do Brasil. Atualmente, 48% de todo algodão importado pela Coréia é brasileiro, e nós acreditamos que o estreitamento da relação econômica, no que tange o setor algodoeiro, poderá aumentar ainda mais a presença da nossa pluma na indústria sul-coreana.”

Exportação em números

Tanto a China quanto a Coreia do Sul são parceiros consolidados do algodão brasileiro. No ano comercial 2023/24, a pluma brasileira representou 40% das importações chinesas e 48% das aquisições sul-coreanas.

De agosto de 2024 a abril de 2025, o Brasil exportou 440,8 mil toneladas de algodão para a China (o que equivale a 18% do total exportado). Já a Coreia do Sul recebeu 31,5 mil toneladas no mesmo período.

Fonte: Abrapa

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ampasul

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