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Inspetores das UBAs do MS passam pela capacitação para a “certificação oficial”

A maratona de treinamentos para o Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro chegou ao Mato Grosso do Sul, onde mais de 50 inspetores de Unidades de Beneficiamento de Algodão (UBAs) foram treinados, na sede da Associação Sul Matogrossense dos Produtores de Algodão (Ampasul), no dia 07 de março. O Programa da Qualidade do Algodão Brasileiro é a certificação oficial da fibra, chancelada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Com ele, Governo e Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) esperam simplificar etapas e dispensar a necessidade de rechecagem do algodão, pelos países de destino e mesmo no mercado interno, a partir do pressuposto de que a análise do produto comercializado é fidedigna. Para isto, todo um esforço no aprimoramento dos processos e no cumprimento rigoroso da legislação já existente estão sendo empreendidos.

O Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro é baseado no autocontrole e, por isso, tanto laboratórios quanto UBAs precisam designar inspetores, que são funcionários capacitados, detentores dos conhecimentos legais e técnicos para o ofício, e legalmente responsáveis pelos dados que informam. O treinamento tem supervisão da Superintendência Federal de Agricultura do Distrito Federal, SFA/DF, e foi aprovado pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov), do mesmo ministério.

A capacitação ocorreu no Centro de Eventos do Algodão, da Ampasul, em Chapadão do Sul

O conteúdo programático abordou os requisitos legais do programa, como a Instrução Normativa nº24 de 14 de julho de 2016, do Mapa, que define o regulamento técnico do algodão em pluma, o padrão oficial de classificação, os requisitos de identidade e qualidade, a amostragem, o modo de apresentação e a marcação ou rotulagem, nos aspectos referentes à classificação do produto. Já a Portaria 375, de 12 de agosto de 2021, estabelece os requisitos e critérios para a certificação voluntária dos produtos de origem vegetal.

O estado tem oito algodoeiras, mas por questão de distância geográfica, atraiu outras quatro UBAs do vizinho, Goiás. Após a capacitação – ministrada pela diretora de Relações Institucionais da Abrapa, Silmara Ferraresi, e pelo gestor do programa de Qualidade da associação, Edson Mizoguchi –, a sensação, para o gestor de laboratório da Ampasul, Renato Marinho de Souza, foi de que o público tomou consciência da complexidade, importância e do grau de responsabilidade que as algodoeiras e laboratórios terão de assumir, com o Programa de Qualidade.

A capacitação foi ministrada pela diretora de Relações Institucionais da Abrapa, Silmara Ferraresi, e pelo gestor do programa de Qualidade da associação, Edson Mizoguchi

“Todos os aspectos legais permanecem os mesmos, mas, agora, o descumprimento deles pode descredenciar o fardo à certificação oficial, e isso trará consequências”, explica. Souza diz ainda que, antes mesmo da capacitação da Abrapa e do Mapa, a Ampasul já desenvolvia um trabalho de alerta em relação ao cumprimento da legislação. “Antes, parecia que nós clamávamos no deserto. No dia seguinte ao treinamento, recebemos diversas ligações dos participantes que deixaram claro que entenderam a responsabilidade e estão comprometidos a trabalhar pela classificação”, afirmou.

O diretor executivo da Ampasul, Adão Hoffmann, ressaltou que um dos pontos que mais lhe chamaram a atenção foi a explicação da etiqueta SAI. A etiqueta é a síntese do programa de rastreabilidade da Abrapa e funciona como um “CPF” de cada fardo de algodão produzido no Brasil. Ela é composta por uma série de 20 algarismos, incluindo dígito verificador, dispostos em uma ordem lógica, no código de barras. Dentre estes números, o código fornecido pela GS1, organização internacional parceira da Abrapa, no Brasil, que fornece códigos de barras (EAN/UPC) no mundo. “Os profissionais capacitados pela Abrapa e Mapa trabalham diariamente com estas etiquetas, mas muitos deles não detinham o conhecimento do que cada um dos números quer dizer. Depois do encontro, tudo ficou mais claro”, disse Hoffmann. 

Entre as informações embarcadas nas etiquetas SAI, estão onde o algodão foi produzido, o local de beneficiamento e até em que prensa ele foi compactado. Da mesma forma, o código informa se aquele algodão é certificado pelo programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR) e/ou licenciado pela Better Cotton Initiative (BCI), que tratam da sustentabilidade da fibra. “Para a certificação oficial, contudo, o que precisamos deixar claro e transparente é a resposta a duas perguntas: se a amostra enviada ao laboratório, realmente, corresponde e representa o fardo e se análise de HVI (High Volume Instrument), realizada na amostra, respeitou os padrões internacionais. A credibilidade do produto brasileiro depende, diretamente, da precisão em todos os processos”, sintetiza Silmara Ferraresi.

Como o código de barras SAI (20 dígitos) é formado:
00 – Tipo de código
0 a 9 – Dígito de extensão – indica se a algodoeira é matriz ou filial
789854519 – Sequência de 9 dígitos – GS1 – identificação da algodoeira
1 a 9 – identificação da prensa
064004 – Número do fardo
5 – Dígito verificador

Confira abaixo:

Fonte: Abrapa

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ampasul

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