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Abrapa recebe representante da ICA em Brasília

As inovações da cotonicultura brasileira em rastreabilidade, sustentabilidade e qualidade impressionaram os representantes da International Cotton Association (ICA), que, com uma visita à sede da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), no dia 06 de julho, em Brasília, concluíram uma agenda de uma semana de imersão na cadeia produtiva da fibra, no Brasil. Na Abrapa, além de conhecer o funcionamento da entidade de representação dos cotonicultores, o diretor executivo da mais tradicional organização do algodão no mundo, Bill Kingdon, aprofundou-se nos detalhes dos programas da entidade nacional.

Nos dias anteriores, o executivo esteve na Bahia e em Mato Grosso, onde pôde testemunhar o passo a passo da rastreabilidade do algodão brasileiro. Antes, Kingdon participou, em companhia do presidente da ICA, Tim North, da programação do XX Anea Cotton Dinner and Golf Tournament, evento da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), realizado no Rio de Janeiro, com presença de mais de 600 representantes dos diversos segmentos do setor.

Pela primeira vez no Brasil, Bill Kingdon não escondeu o entusiasmo com o que viu. “É evidente que o país caminha para ser o líder mundial em exportações de algodão, e tem desenvolvido iniciativas fantásticas. O Brasil é um mercado muito importante. Agora, atinge a marca de três milhões de toneladas de pluma, das quais, mais de dois terços serão exportados. É, definitivamente, um player global. É impressionante ver a energia, a competência e a capacidade do produtor de algodão brasileiro”, disse.

Na sede da Abrapa, ele visitou o Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), um dos, apenas 12, no mundo, certificados pela ICA-Bremen, instituição que congrega o Bremen Fibre Institut (Fibre) e o Bremen Baumwollboerse (BBB). Kingdon se inteirou do modo de operação do laboratório central e dos processos que estão sendo implementados para a certificação oficial, pelo Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro – Certificação voluntária/autocontrole – Mapa.

“Particularmente, fiquei impressionado com os grandes passos empreendidos pelos produtores e pelos laboratórios brasileiros, que estão fazendo um notável trabalho de aferição das características de todos os fardos de algodão, do país, para garantir que os padrões dos processos de certificação são uniformes, através do laboratório central”, revelou. Ele concluiu dizendo que o programa socioambiental Algodão Brasileiro Responsável (ABR) também chamou sua atenção, pelo potencial de agregar valor à cadeia do algodão. “O Brasil tem essa capacidade de desenvolver novas ideias e projetos o tempo todo, e essas conquistas terão efeito em toda a cadeia de suprimento da fibra”, disse.

Dias antes, no evento da Anea, o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel destacou o papel da ICA como moderador dos contratos internacionais de venda da pluma. “Eles endossaram que o nosso laboratório, certificado pela ICA-Bremen, pode participar das defesas de contratos e comprovaram a seriedade do nosso trabalho e a transparência que damos aos processos e informações que provemos ao mercado”, ressaltou.

Para o diretor de Relações Internacionais da Abrapa, Marcelo Duarte, a visita da ICA foi muito significativa. “Mostra a relevância do Brasil no mercado mundial de algodão, como segundo maior exportador e quarto maior produtor mundial, mas, sobretudo, como um país que tem se destacado pela inovação, com rastreabilidade, sustentabilidade e qualidade. Eles ficaram muito impressionados com a nossa estrutura, com o produto em si, e, principalmente, com a organização da nossa cadeia”, afirmou.

Fonte: Abrapa

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ampasul

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