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A mancha alvo “na mira” da ciência, na defesa da cotonicultura

No último dia 8 de agosto, como parte do 53º Congresso Brasileiro de Fitopatologia, promovido pela Sociedade Brasileira de Fitopatologia, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), juntamente com a Basf, promoveu um debate sobre uma das mais relevantes doenças do algodoeiro, a mancha alvo, causada pelo fungo Corynespora cassiicola. O diretor executivo da associação, Marcio Portocarrero, representou a entidade no evento, que aconteceu em Brasília, entre os dias 07 e 10 de agosto, com a participação de representantes das instituições de classe, da comunidade científica e acadêmica, de agentes do sistema regulatório, estudantes, dentre outros.

A doença que tem como características as lesões nas folhas da planta, em círculos concêntricos de tecido necrosado, muito semelhantes a um alvo, foi o centro das discussões de um dos Grupos Temáticos de Trabalho (GTT) do congresso, pelo seu potencial de redução de produtividade nas lavouras de algodão. Diversas plantas são hospedeiras do fungo, como a soja, que vem, necessariamente, associada no sistema de rotação de culturas, com o algodão, no modelo brasileiro de produção da fibra. Segundo Portocarrero, estados como Mato Grosso, que fazem mais de uma safra por ano, na mesma área, são especialmente atingidos pelo problema.

“O objetivo da reunião foi dar visibilidade a essa ameaça, para que os produtores tenham isso na pauta prioritária, estabelecendo métodos de controle, combate e convivência. Estão envolvidos técnicos cientistas e consultores, além do governo federal, através do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), para construir uma solução política, técnica e prática, para levar aos nossos cotonicultores”, explicou.

O supervisor de Implementação da Programação de Transferência de Tecnologia da Embrapa, Sergio Abud da Silva, também destacou a mancha alvo como uma espécie de efeito colateral do modelo diversificado do sistema produtivo de grãos no Brasil, que, por um lado, garante a sustentabilidade, e, por outro, favorece a disseminação do patógeno.

“O produtor precisa usar todas as práticas possíveis, no manejo integrado, para controlar o problema, porque a erradicação é muito difícil. Plantas de cobertura, químicos e biológicos, com a ajuda do clima, fazem parte de uma estratégia eficiente. A reunião nos auxilia a buscar alternativas e encaminhar soluções que vão contribuir para a segurança alimentar do Brasil e do mundo, e para a produção de algodão”, afirma o pesquisador.

Fonte: Abrapa

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ampasul

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