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Alunos de moda participam de imersão na cultura do algodão

Abrapa, Sou de Algodão e Agopa se uniram para promover dois dias de muitos conhecimentos sobre a fibra nacional; a ação foi destinada para alunos das universidades de Goiás

Nos dias 16 e 17 de agosto, estudantes da Universidade Estadual de Goiás (UEG) e da Universidade Salgado de Oliveira (Universo), participaram de uma visita educacional organizada pelo movimento Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em parceria com a Associação Goiana dos Produtores de Algodão (Agopa). O objetivo foi promover o conhecimento técnico sobre a produção da fibra, a sustentabilidade agrícola e a análise de qualidade. A ação foi realizada na sede do Instituto Goiano de Agricultura (IGA) e no laboratório da Agopa.

O diretor executivo da Agopa e do IGA, Dulcimar Pessatto Filho, vê a presença de estudantes como um passo fundamental na construção de novos conceitos na cadeia produtiva. “Há um grande salto de valor, financeiro e simbólico, no momento em que o tecido vira uma peça de vestuário. Os futuros designers têm papel essencial na estruturação de uma moda mais aliada à qualidade e à sustentabilidade”, resume.

As discussões abordaram informações detalhadas sobre a produção sustentável de algodão e seu impacto no meio ambiente. Os estudantes tiveram a oportunidade de observar o campo e conhecer as boas práticas adotadas pela fazenda. No tour realizado dentro do IGA, o grupo visitou a infraestrutura do espaço, enriquecendo sua compreensão sobre bioinsumos e combate a pragas, por exemplo, além de conferir os laboratórios e as ações que o instituto desenvolve em prol da agricultura e meio ambiente.

À tarde, a passagem na unidade de beneficiamento, próximo ao IGA, esclareceu que do algodão nada se desperdiça. Todos os produtos e subprodutos são utilizados, desde a pluma, que segue para a indústria têxtil, até o caroço que, após a extração de seu óleo, segue para a alimentação do gado.

No segundo dia, a imersão ocorreu na Casa do Algodão, sede da Agopa. Divididos em duas sessões, os alunos puderam saber mais sobre as etapas pós colheita, como as separações feitas ainda no campo para evitar contaminações, os cuidados que envolvem a prevenção de incêndios, as variáveis de espessura, comprimento e resistência da matéria-prima, por exemplo.

A coordenadora do curso de Design de Moda da UEG, Carla Nascimento, lembra que começou a desenvolver essa imersão quando conheceu o movimento Sou de Algodão. “A maioria dos alunos nunca tinha visto uma plantação de algodão, uma algodoeira, muito menos um laboratório. Tem cuidados que a gente nem imaginava, além de muita tecnologia envolvida”, afirma. A coordenadora do curso da Universidade Salgado de Oliveira, Suely Calafiori, acredita que é preciso conhecer por quais processos o tecido passou e o que será usado. “A importância da criação passa a ter uma identidade. A roupa conta uma história também”, ressalta.

Fernanda Mota, que está no segundo período na Universidade Salgado de Oliveira, entendeu cada parte do processo e como isso foi fundamental para ter mais noção do que veste. “Agora vejo nas roupas o resultado de questões de sustentabilidade e qualidade do algodão, como o tingimento, nas ‘bolinhas’ que surgem e na mistura com poliéster. Consigo ver o tecido de outra forma”, afirma.

Para o estudante do segundo período da UEG, Yago Vindex, a imersão vai contribuir na hora de escolher e comprar tecidos. “A balança do custo-benefício mudou”, resume. Já para Maria Eduarda Moreira, aluna do quarto período da mesma instituição, a escolha da roupa que era feita pelo tato e pelo valor, agora “precisa incluir a qualidade e a sustentabilidade”.

A parte mais envolvente da visita ocorreu durante a experiência tátil, onde os estudantes puderam interagir diretamente com amostras de algodão de diferentes qualidades, aprimorando suas habilidades na avaliação da textura, resistência e outras características essenciais.

Para a representante do Sou de Algodão, Manami Kawaguchi, todo esse processo tem sua parcela de responsabilidade na busca por uma cadeia produtiva sustentável. “Ao adquirir uma roupa produzida no Brasil, há reflexos na moda, na economia e na sociedade”, diz. Manami confirmou o compromisso de ações semestrais do movimento Sou de Algodão com as universidades parceiras goianas, como oficinas, painéis e visitas, por exemplo.

Sobre Sou de Algodão
É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, com 82% da safra 20/21 com a certificação ABR.

Abrace este movimento:
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Fonte: Abrapa

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ampasul

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