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Em reunião online, Comissão Científica do 14º CBA elenca possíveis temas para o congresso em 2024

Novas soluções para velhos problemas das lavouras de algodão e outras, tão antigas quanto a própria agricultura, foram tratadas nesta sexta-feira (27), durante a reunião da Comissão Científica do 14º Congresso Brasileiro do Algodão (14º CBA). O maior evento da cotonicultura brasileira será realizado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e as suas nove associações estaduais, entre os dias 03 e 05 de setembro de 2024, em Fortaleza (CE).

Na reunião de trabalho, os pesquisadores e especialistas levantaram os temas prioritários da atualidade na produção da fibra no Brasil, sob o prisma agronômico, sustentável e econômico. Estes assuntos deverão ser trabalhados, principalmente, nas salas temáticas, com abordagem aprofundada.

Dentre os tópicos listados, novidades, sobretudo em biotecnologias, que chegam como promessa para o combate de pragas e doenças importantes. O bicudo-do-algodoeiro, como sempre, estará em pauta, já que, segundo os membros da comissão, desde 1983 até hoje, ele continua sendo o principal inimigo das lavouras da fibra. As lagartas spodoptera e helicoverpa, o inseto tripes, nematoides e ácaros também estiveram em discussão, assim como as plantas daninhas de difícil controle. Serão tratados também temas ligados às ferramentas disponíveis para adaptar o sistema produtivo a estresses hídricos e térmicos.

Boas práticas agrícolas ligadas à saúde do solo e o incremento dos bioinsumos na matriz de Manejo Integrado de Pragas (MIP) da cultura devem ganhar ainda mais espaço no próximo CBA, como parte das agendas mais em alta do momento, em todo o mundo, a agricultura regenerativa e a descarbonização, com redução dos gases de efeito estufa (GEE).

“As nossas decisões vêm da percepção do que o produtor precisa. Cada vez mais, temos uma pressão do consumidor por um produto que tenha mais que boa qualidade. Que seja produzido com as melhores práticas de manejo. O consumidor final está muito sensível a estas questões, e nós estamos nos esforçando para atendê-los, reduzindo, por exemplo, a carga de químicos na produção e valorizando o que temos de melhor em nossos sistemas no Brasil, com métricas”, explica o coordenador da comissão, Jean Belot (IMAmt).

Ainda segundo Belot, o fato de o algodão brasileiro ser produzido majoritariamente com água da chuva, com adoção maciça de técnicas como plantio direto, plantas de cobertura e rotação de culturas cria diferenciais em relação a outros países. “Temos um solo com altos níveis de matéria orgânica e precisamos dar visibilidade a isso, e nos esforçar para deixar esse sistema ainda melhor, dando ênfase a tudo isso no congresso”, finalizou.

O algodão também estará na “lupa” do CBA, especialmente, as novidades que podem ajudar a resolver um desafio antigo da cadeia produtiva, que é o índice de fibras curtas.

Para 2024, 14ª edição do congresso, a Comissão Científica do CBA está sendo coordenada pelo pesquisador Jean Belot (IMAmt). Ela é composta, ainda, por Ana Luiza Borin (Embrapa Arroz e Feijão), Cezar Augusto Tumelero Busato (Associação Baiana dos Produtores de Algodão-Abapa), Fernando Lamas (Embrapa Agropecuária Oeste), Lucas Daltrozo (Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão- Ampa), Lucia Vivan (Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso), Odilon Reny Ribeiro Ferreira Silva (Embrapa Algodão), Rafael Galbieri (Instituto Mato-Grossense do Algodão), Thiago Gilio (Universidade Federal do MT), e Wanderley Oishi (Associação Goiana dos Produtores de Algodão – Agopa).

Fonte: Abrapa

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ampasul

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