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Workshop do algodão mostra eficiência do produtor na compensação da emissão de carbono e enfrentamento de adversidades neste ano agrícola

O 11º Workshop do Algodão promovido pela Ampasul, Associação Sul-Mato-Grossense dos Produtores de Algodão, realizado na tarde da terça-feira, 21 de novembro, mostrou, com palestras de renomados especialistas do agronegócio, a eficiência do produtor rural para conduzir o agro sustentável.

Segundo os especialistas, a agricultura moderna do Brasil é responsável por importante parcela de recomposição de carbono, pela capacidade de resgate e armazenamento do gás na terra, com o sistema do plantio direto e manejo com baixa emissão, principalmente na diminuição do consumo de combustível.

Além do plantio direto, destaca-se como importante na compensação, o sistema integração lavoura pecuária, plantio de florestas e proteção das nativas.

O mercado de carbono no Brasil não é regulado, até que seja consolidado, a comercialização é realizada através do mercado voluntário. Empresas estão investindo na consultoria, que orientam e acompanham os produtores no sequestro do gás em seus solos por meio de incentivos de créditos de carbono.

Uma parceria entre a Embrapa e a Bayer, que começou em 2020, resultou no lançamento, neste ano de 2023, da Calculadora Carbon Footprint, que quantifica emissões e mede pegada de carbono. Ela está sendo aplicada em dez produtores rurais de Mato Grosso, como plano piloto.

A agricultura sustentável é um desafio que os produtores vem enfrentando há décadas, mas para este ano agrícola especificamente, o 11º Workshop do Algodão da Ampasul, mostrou as dificuldades atuais, como o fenômeno El Niño. Ele provoca instabilidade climática, com destaque para a alteração importante no regime de chuvas.

A região Centro-Oeste vem sendo castigada pela falta de chuvas regulares, o que pode afetar diretamente a soja e o milho, porém o algodão, por se tratar de uma cultura de deserto, mesmo adaptada ao clima do Brasil, pode se tornar uma boa opção em tempos de clima adverso.

No final deste mês de novembro e durante o mês de dezembro, as chuvas serão mais frequentes e poderão faltar em janeiro e fevereiro, quando a maioria das lavouras de algodão, na região Centro-Oeste já estarão implantadas.

Em ano de El Niño, observa-se estabilidade na produtividade e no mercado do algodão, apontando a importância da diversidade de culturas em qualquer condição mercadológica e climática, para promover a segurança econômica do produtor.

A importante cultura do algodão está evoluindo rapidamente no Brasil e no mundo. As estatísticas mostram que os estoques e o consumo do algodão não sofrem oscilações importantes. O consumo está crescendo e ao mesmo tempo, a área plantada e a produtividade também, o que aponta a cultura como boa opção neste ano agrícola.

Ainda durante o Workshop do Algodão da Ampasul, foi apresentada a palestra Sucessão Jovem: O Futuro do Algodão.

Segundo o Presidente da Ampasul, o produtor Darci A. Boff, a participação no Workshop do Algodão, promovido anualmente pela entidade, marca o início do ano agrícola para a cotonicultura em Mato Grosso do Sul e trata-se de oportunidade singular para os cotonicultores se atualizarem, se prepararem para o novo ciclo da cultura.

Fonte: Ampasul

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ampasul

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