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SouABR na vanguarda da rastreabilidade do agro

Abrapa apresenta iniciativa de sucesso de rastreabilidade por blockchain em evento em São Paulo

Exemplo de sucesso em rastreabilidade da cadeia produtiva do algodão, que vem inspirando diversos setores do agro do país, o SouABR, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), chamou a atenção, dessa vez, durante o seminário “O agro em código – Summit de Rastreabilidade no Agronegócio”. O evento, realizado em São Paulo, no dia 22 de novembro, foi promovido pela GS1 Brasil, Embrapa, Abrarastro e Instituto de Colaboração em Blockchain (iColab) e reforçou a importância da rastreabilidade não apenas para atender a uma demanda do consumidor, como por ser uma potente ferramenta operacional para as empresas que a implementam. Na plateia do Summit, representantes de diversos setores do agro, desde a produção/indústria de alimentos, do varejo, de instituições governamentais e da sociedade civil organizada, além de agentes da área de Tecnologia da Informação.

O SouABR foi pioneiro na indústria têxtil nacional na rastreabilidade por blockchain e permitiu o mapeamento, passo a passo, da cadeia de suprimentos de uma camiseta de algodão, da semente até o guarda-roupa. Desde 2021, quando foi lançado, o SouABR já angariou a parceria de varejistas como Reserva, Renner e C&A. Para chegar até este ponto, a diretora de Relações Institucionais da Abrapa, Silmara Ferraresi explicou os passos empreendidos pelos produtores brasileiros em seus programas estruturantes, desde a criação do Sistema Abrapa de Identificação (SAI), em 2004, a parceria com GS1 – empresa que, há 50 anos, implantou a identificação digital por código de barras no mundo – e a evolução do SAI, com a integração de outros sistemas, como o de certificação socioambiental (ABR), o de qualidade de análise de fibra (SBRHVI) e, a partir de 2023, a certificação oficial do algodão brasileiro (Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro – certificação voluntária/autocontrole), conferida pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

Colaborativo

Em sua fala, Silmara Ferraresi ressaltou o comprometimento da cadeia, em especial, dos produtores, em disponibilizar, de forma transparente, informações fidedignas, e “abrir” as portas das fazendas para isso, mostrando a cara de quem produz.

“Não se faz rastreabilidade sozinho, é preciso colaboração, e esse foi um dos nossos maiores desafios, porque a cadeia têxtil é enorme. Os dados da fazenda, a nosso ver, pareciam resolvidos. Mas quando se traz a cadeia como um todo, a dificuldade é muito maior, principalmente, se tratando de uma cadeia como a têxtil nacional, que sofre com concorrência, com altos impostos e, para a qual, cada centavo conta”, argumenta Silmara.

Perenidade

Ainda de acordo com a diretora, para a Abrapa, sustentabilidade e rastreabilidade passaram a ser mandatórios para a permanência no mercado e se tornaram grandes diferenciais do algodão brasileiro, “seja internamente, uma vez que um terço da nossa produção abastece a indústria nacional, ou no mercado externo, destino de dois terços da nossa produção”.

Pedro Henrique de Martino, gerente de Relações Governamentais da GS1 Brasil, compartilha da mesma opinião. “Hoje, ninguém duvida de que a rastreabilidade é um investimento necessário para que as cadeias sejam sustentáveis e perenes”, diz. Ele acrescenta que a percepção deste tema evoluiu de “custo” para “investimento”, lembrando que a parceria entre Abrapa e GS1 começou em 2011, quando a entidade constatou a necessidade de garantir dados de origem do produto, com padrões universais. “O fardo brasileiro exportado, para qualquer país, dá acesso à informação. O Brasil, hoje, é o segundo maior entre os exportadores de algodão, e isso passa pela visão de que a identificação da procedência da fibra é fundamental para acessar mercados, sobretudo os asiáticos”, finaliza.

Fonte: Abrapa

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ampasul

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