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Pesquisadores apresentam estratégicas para combater fibras curtas

Os pesquisadores Jean Belot, do Instituto Mato-Grossense do Algodão (IMAmt), e João Paulo Saraiva, da Embrapa Algodão, apresentaram, na quarta-feira (29), no escritório da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e online, os resultados do projeto de pesquisa sobre os principais fatores envolvidos na geração do conteúdo de fibras curtas no algodão brasileiro, para os representantes dos 12 laboratórios que fazem parte do Programa Standard Brasil HVI (SBRHVI), e membros do Grupo de Trabalho (GT) de Qualidade e do GT de Comercialização, da entidade que representa os cotonicultores.

Perceptível apenas na análise instrumental, em máquinas do tipo HVI, as fibras curtas são uma das mais recorrentes queixas do mercado em relação ao produto nacional e impactam diretamente no preço da commodity. Na reunião, os resultados foram analisados no contexto da confiabilidade dos laudos de HVI e da tabela de “ágio e deságio” da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea). Para as fiações, as fibras curtas comprometem os processos e geram perdas de matéria-prima e de produtividade. Nos últimos anos, o Brasil está intensificando os investimentos para identificar as principais origens do problema, que podem começar já na escolha da variedade, e passam pelos tratos culturais e pelo manejo no beneficiamento.

Segundo Edson Mizoguchi, gestor do Programa Standard Brasil HVI (SBRHVI), as fibras curtas são detectáveis em análises instrumentais realizadas por máquinas HVI, obtidas a partir de um algoritmo usando diversos parâmetros gerados pelo equipamento. “Apesar do SFI do algodão brasileiro estar melhorando, a percepção pela indústria ainda não é favorável. Por isso, desde 2021, a Abrapa investe na pesquisa a fim de identificar a origem do problema e levantar medidas para mitigá-lo”, afirmou.

Dentre as possíveis causas, Belot destacou a importância de escolher melhor as variedades usadas, privilegiando aquelas com menor potencial de geração de fibras curtas. “É possível reduzir o SFC ainda no campo, com manejo adequado, executado por mão de obra especializada. É importante pontuar que a boa maturidade da fibra é um dos fatores fundamentais para evitar a fibra curta”, aponta.

Além disso, o pesquisador destacou que monitorar os processos de beneficiamento, adequando-os à qualidade inicial do algodão em caroço processado, ajuda a gerar menos fibras curtas. “Uma das chaves do sucesso é de ter uma ótima integração entre o campo e a algodoeira”, finalizou.

Fonte: Abrapa

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ampasul

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