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Pulverização aérea para controle do bicudo é tema de workshop da Abrapa

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) promoveu, nos dias 10 e 11 de abril, o Workshop de Pulverização Aérea de Precisão para Controle do Bicudo-do-algodoeiro, reunindo representantes das associações estaduais e pesquisadores da Embrapa, do Instituto Goiano do Algodão (IGA) e do Instituto Mato-Grossense do Algodão (IMAmt), em sua sede, em Brasília, e na fazenda do grupo GMS Agrícola, em Luziânia (GO), respectivamente no primeiro e segundo dia. Na ocasião, foi apresentado o resultado do projeto desenvolvido entre a entidade, Better Cotton (BC), a empresa Perfect Flight e a Agridrones, que identificou o protocolo de boas práticas para o controle da doença, utilizando aviões e drones.

“Um dos principais desafios enfrentados no cultivo do algodão em climas tropicais é a pressão de pragas e doenças. O objetivo é mostrar aos produtores soluções eficientes que visam à economia na aplicação, aumentam a eficácia do controle do bicudo e preservam o meio ambiente, ao aplicar o produto de forma localizada”, afirmou Marcio Portocarrero, diretor executivo da Abrapa.

O bicudo provoca grandes danos ao algodoeiro. Essa iniciativa demonstra a importância da agricultura de precisão e do uso de tecnologias para o manejo sustentável de pragas, utilizando aviões e drones em sinergia para aplicações mais precisas. “O projeto é financiado pela Better Cotton desde 2022 e envolve a utilização de aviões e drones para a aplicação precisa de defensivos no combate ao bicudo. Essa abordagem inovadora pode reduzir o número de aplicações necessárias, diminuindo o impacto ambiental”, explicou Álvaro Moreira, gerente sênior da BC.

Agricultura de Precisão

A empresa Perfect Flight utiliza tecnologia para analisar a área de aplicação de defensivos, considerando fatores externos, como a presença de animais e pessoas, e as condições climáticas, evitando a dispersão dos produtos. A decisão entre utilizar aviões ou drones é tomada com base nessas análises, sendo que os drones podem ser controlados remotamente ou programados previamente para executar suas funções com precisão.

“O tamanho de gota, horário de aplicação, o tipo de aeronave, de bico a ser usado para a pulverização e a utilização de óleo em calda. Todos esses temas foram abordados durante o workshop para informar, de forma mais exata e transparente, sobre o bom desenvolvimento da cultura e controle das pragas”, explica Guilherme Gomes Olins, entomologista do IMA.

No primeiro dia, os convidados participaram de palestras na Abrapa. Já no segundo, eles visitaram uma fazenda do grupo GMS Agrícola, em Goiás, para a verificação dos resultados práticos das aplicações nos campos de algodão. “O workshop destacou o comprometimento dos produtores com a inovação e tecnologia no setor agrícola. Ao colaborar com iniciativas como essa, contribuímos para o avanço da produtividade e sustentabilidade do algodão brasileiro, enfrentando desafios como pragas, doenças e mudanças climáticas”, informou Carlos Alberto Moresco, sócio-proprietário do grupo GMS Agrícola e integrante do conselho de administração da Abrapa.

Fonte: Abrapa
Foto divulgação

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ampasul

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