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Abrapa discute políticas públicas e competitividade do setor em primeiro evento da Semana Mundial do Algodão

Representantes de associações ligadas à cotonicultura brasileira e governos de países latino-americanos, como Argentina, Bolívia, Peru, Paraguai, Colômbia e Equador iniciaram, na manhã desta quarta-feira (4), as comemorações do Dia Mundial do Algodão – celebrado em 7 de outubro – durante o Fórum Ministerial, realizado no escritório da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), em Brasília, para debater políticas públicas e a competitividade do setor algodoeiro regional.

Participaram das discussões: Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Embrapa, Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Empresa de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária da Paraíba (Empaer-PB), Agência Brasileira de Cooperação (ABC), o Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), além de ministros e delegações do setor agrícola dos países latino-americanos.

“O algodão é uma cultura com uma grande cadeia produtiva, que agrega inúmeras pessoas no Brasil e no mundo. Reunir todos esses países, que trabalham com o algodão, na semana em que comemoramos essa data tão importante, é um marco para a troca de informações e de experiências. O Dia Mundial do Algodão nos leva à reflexão, que temos a responsabilidade de produzir com sustentabilidade, preservando o meio ambiente, respeitando as questões sociais, para termos um produto sustentável e responsável para atender a população”, informou o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, que também destacou a competitividade do algodão brasileiro no mercado internacional durante o evento.

Para Rafael Zavala, representante da FAO no Brasil, o algodão é muito mais que uma commodity. Atualmente, são 350 milhões de pessoas vinculadas à cadeia produtiva do algodão e cerca de 80% dos produtores em nível mundial são da agricultura familiar. “O algodão é um exemplo claro da diversificação da agricultura. O Brasil é o quarto produtor mundial e o segundo exportador do mundo e, ao mesmo tempo, tem uma região produtora no Nordeste onde representa a segurança alimentar de muitas famílias. É a cultura do agronegócio, por um lado, da agricultura em grande escala e também da agricultura em pequena escala. O algodão não é alimento, mas é a segurança alimentar para muitas famílias no Brasil e no mundo”, disse.

O vice-ministro do Ministério de Agricultura do Paraguai, Marcelo González Ferreira, celebrou o encontro com outros representantes de estado e destacou a importância da discussão das políticas públicas e da atualização delas para a produção da agricultura familiar, “para que seja uma oportunidade de diversificação de ingressos para as famílias”. Segundo ele, o Paraguai espera triplicar os 50 mil hectares de área plantada de algodão.

+Algodão

O encontro também celebrou os 10 anos do projeto regional +Algodão, que faz parte do Programa de Cooperação Internacional Brasil-FAO, foi assinado em 2012 entre a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), o Instituto Brasileiro do Algodão (IBA) e a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), para contribuir para o desenvolvimento sustentável do setor algodoeiro do Mercosul.

O objetivo é fortalecer o setor algodoeiro dos países parceiros, apoiando a sua competitividade e sustentabilidade, alinhando as suas ações com a segurança alimentar e nutricional, a superação da pobreza rural e a agenda 2020-2030 do Desenvolvimento Sustentável. Metas (ODS). Seu foco está voltado para o desenvolvimento de tecnologias de produção sustentáveis, a criação de alianças estratégicas público-privadas, o fortalecimento de associações entre produtores e a geração de oportunidades de acesso a mercados inclusivos.

Homenagem

No fim do encontro, Alexandre Schenkel, que também é presidente da IBA, recebeu uma placa em homenagem aos 10 anos da parceria e agradecimento ao trabalho em conjunto com a entidade, principal financiadora do +Algodão. “Esse prêmio é de todos os que trabalham com o algodão”, finalizou.

Fonte: Abrapa

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ampasul

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