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GT de Sustentabilidade da Abrapa discute melhorias no Programa Algodão Brasileiro (ABR) para safra 2024/2025

Com foco no alinhamento das práticas socioambientais adotadas pelos produtores de algodão no Brasil ao novo contexto internacional, integrantes do Grupo de Trabalho (GT) de Sustentabilidade da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) concluíram, no dia 8 de novembro, após dois dias consecutivos de reuniões, em Brasília, a discussão do planejamento estratégico de melhorias para o Programa Algodão Brasileiro (ABR), que deverá ser implementado na safra 2024/2025.

A proposta inclui itens e compromissos inéditos, como aperfeiçoamentos na governança e a adoção de novos temas estratégicos, entre eles a inclusão de comitês de gênero, o uso de pesticidas nas lavouras de algodão, a utilização racional da água, o estabelecimento dos objetivos de melhoria contínua de sustentabilidade, estratégias de adaptação e mitigação de mudanças climáticas, além da adoção de indicadores-chave do desempenho (KPI’s) para monitoramento dos avanços.

De acordo com o Fábio Carneiro, gestor de sustentabilidade da Abrapa, o objetivo é fortalecer o programa em um contexto internacional e dar visibilidade às práticas e ações realizadas pelos produtores de algodão brasileiros, enquanto ocorre a revisão do protocolo de auditoria em conformidade com o benchmarking da Better Cotton, o BCI. “Fizemos também a proposta de criação do comitê ESG (Ambiental, Social e Governança) da Abrapa visando fortalecer a governança do ABR e da entidade para impulsionar práticas cada vez mais responsáveis e transparentes na produção de algodão no país”, explica.

O ABR opera em benchmarking com a certificação mundial Better Cotton. Cada produtor certificado pelo ABR pode optar pelo licenciamento Better Cotton. Com isso, o Brasil permanece como maior fornecedor de algodão licenciado pela entidade. Atualmente, 82% da produção brasileira possui certificação socioambiental ABR, o que corresponde a 37% de todo o algodão que é licenciado pela Better Cotton no mundo.
Outro assunto relevante abordado durante as reuniões foi a atualização do protocolo de auditorias com vistas para a safra 2024/2025. O grupo de trabalho elaborou também uma nova proposta de Lista de Diagnóstico da Propriedade (VDP), Planos de correções de não conformidades (PCNC) e Lista de Verificação para Certificação da Propriedade (VCP), que deverá começar a ser implementado nas associadas já em 2024. Esta revisão busca elevar o protagonismo do programa ABR ao novo contexto internacional.
Além do Programa Algodão Brasileiro (ABR), o protocolo conta com suas derivações ABR para as Unidades de Beneficiamento de Algodão (UBA) e para Terminais Retroportuários de Algodão (LOG) que também será atualizado.
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O diretor executivo da Abrapa, Marcio Portocarrero, enfatiza que o trabalho dos quatro pilares de atuação da entidade impulsionou o algodão brasileiro para um novo patamar. Programas como o SouABR, que mapeia a cadeia de fornecedores e leva sustentabilidade à mão do consumidor, por meio de um QRCode, rastreando o algodão responsável desde a fazenda até chegar no lote final daquela peça que está sendo comprada, tem chamado a atenção de outras cadeias produtivas, indústrias, consumidores e do governo federal.
Portocarrero destaca a organização, certificação e rastreabilidade da cadeia do algodão, e ressalta que há espaço para aprimoramento contínuo. “Temos iniciativas e programas muito sólidos e o consumidor final precisa saber disso”, diz. Essa estratégia fortalece a confiança de quem consome o produto final, oferecendo transparência sobre a origem e a qualidade do algodão, e abre portas para uma maior conscientização sobre as práticas sustentáveis da cotonicultura brasileira.

Fonte: Abrapa

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ampasul

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