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Ampliação de mercado para algodão brasileiro em pauta na Índia

Cotonicultores brasileiros iniciaram conversa com governo e entidades indianas para instituírem uma cota de importação para o algodão do Brasil isento do pagamento da tarifa de 11% atualmente vigente na Índia. A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) fez parte da comitiva do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) ao país, na última semana.

A Índia está entre os dez países prioritários para o algodão brasileiro no programa Cotton Brazil, marca de promoção do algodão no mundo, uma iniciativa da Abrapa com apoio da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea) e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).

O ministro Carlos Fávaro avaliou positivamente a missão à Índia. “Tratamos de cotas de importação para aves, suínos, algodão e frutas e tivemos bons encaminhamentos”, afirmou.

O vice-presidente da Abrapa, Celestino Zanella, e o diretor de Relações Internacionais, Marcelo Duarte, estiveram com a secretária-geral da Confederation of Indian Textile Industry (CITI), Chandrima Chatterjee, para explicitar o pleito, além de solicitarem apoio para promover o algodão brasileiro no país. As entidades são parceiras desde 2021, quando foi assinado um Memorando de Entendimento entre CITI, Abrapa e Anea via Cotton Brazil.

Uma reunião entre o ministério do Comércio da Índia, com a participação do ministro Fávaro, o presidente da Apex-Brasil, Jorge Viana, e o embaixador do Brasil na Índia, Kenneth Nóbrega, foi realizada para reforçar o pedido de zerar a cota de importação.

De acordo com Marcelo Duarte, as autoridades indianas estão preocupadas com a oferta doméstica de algodão no país. “Mesmo sendo o maior produtor mundial, a Índia precisa ampliar a disponibilidade de pluma para atender sua indústria têxtil, e o algodão brasileiro pode complementar os estoques domésticos. Por isso, reforçamos as informações sobre a qualidade do nosso produto e a confiabilidade na entrega para os clientes indianos”, ressaltou.

Com uma menor área plantada, devido a condições climáticas desfavoráveis, a produção de algodão na Índia em 2023/24 tem previsão de cair 7,5%. Se essa quebra de safra se confirmar, as importações podem mais que dobrar em relação ao ciclo anterior. Estimativas indicam a necessidade de aquisição de 500 mil toneladas de algodão em 2023/24.

Para Zanella, vice-presidente da Abrapa, a missão foi importante para conhecer e entender ainda mais sobre a produção do algodão indiano e as demandas dos clientes. “A Índia é um país que está crescendo muito em número de habitantes e, consequentemente, é importante trabalharmos com eles. A produtividade do algodão indiano ainda é baixa, por isso podemos oferecer o algodão brasileiro com qualidade, certificado e com confiabilidade na entrega”, disse.

*Cotton Brazil*. Desde o início do programa em 2019, a marca Cotton Brazil representa a cadeia produtiva do algodão brasileiro em escala global, priorizando ações e eventos em dez países: China, Vietnã, Paquistão, Bangladesh, Coreia do Sul, Indonésia, Índia, Tailândia, Turquia e Egito.

Fonte: Abrapa

Author

ampasul

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